segunda-feira, 15 de novembro de 2010

É proibido fumar

O velho refrão do Roberto Carlos, por muitos anos foi apenas uma bandeira das igrejas evangélicas. Hoje, o Ministério da Saúde investe milhões em campanhas contra fumo.
Desde que foram implantadas no Brasil, a partir do século 19, as igrejas evangélicas de missão eram contrárias ao fumo. Antes de ser batizado em uma igreja batista, metodista ou presbiteriana o fiel deveria deixar os vícios, como se dizia à época. As igrejas pentecostais passaram a adotar a mesma prática quando aportaram no Brasil.
Ridicularizados, os crentes eram alvo frequentes de agressões verbais e físicas, principalmente no interior do país, onde o clero católico dominava. Os crentes eram chamados de fanáticos porque pregavam a abstenção do fumo, entre outros vícios.
Hoje, é incalculável a economia do Estado com a decisão das igrejas evangélicas, além de salvar vidas. Quanto o Estado economizou em não precisar pagar tratamento para os crentes que abandonaram o vício? Essa é uma dívida que a sociedade brasileira tem para com os evangélicos.
Portanto, como diz o Roberto. " É proibido fumar". As igrejas continuam discipulando os seus membros e o Estado torrando o dinheiro dos nossos impostos para estancar a sangria do SUS.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Que unção é essa?

Como Pastor sou obrigado a conviver com a bizarrice evangélica. Em aconselhamentos me deparo com "pessoas ungidas" em grandes concentrações missionárias. Já vi de tudo. Ao orar na casa de uma irmã que estava vindo de uma outra denominação, fui interpelado pela sogre - que não era crente. " E aí, pastor, o que o senhor viu na oração?". Descobri, mais tarde, que todos os "pastores e obreiros" que oravam na casa, tinham visão de bichos e, que eles, eram a causa de todos os problemas. Infelizmente, a irmã não está mais conosco. Preferiu ficar com a bicharada que mudar de vida!
A unção da bicharada é algo que me deixa profundamente intrigado. Em nenhum momento da Bíblia os apóstolos usufruíram de tais manifestações espirituais. Os adeptos da "nova unção" acreditam que pessoas em estados alterados de consciência recebem da parte de Deus a unção de animais, o que as faz latir como cães, pular como macacos, rastejar como cobras ou urrar com um leão. Confesso que não sei aonde vamos parar.
As perguntas borbulham em minha mente. O que fizeram com o evangelho de Cristo? O que fizeram com a sã doutrina? Que Cristianismo é esse? Que evangelho é esse? Que doutrinas são estas?
De uma coisa tenho certeza. Esse não é e nunca foi o evangelho anunciado pelos apóstolos. Antes pelo contrário, este é o evangelho que alguns dos evangélicos fabricaram! Infelizmente, a Igreja deixou de ser a comunidade da palavra de Deus cuja fé se fundamenta nas Escrituras Sagradas, para ser a comunidade da pseudo-experiência, do misticismo, das emoções e revelações pessoais.
Não suporto mais, as loucuras e os atos proféticos feitos em nome de Deus, não agüento mais o aparecimento das mais diversas unções. Recentemente, uma famosa cantora gospel foi "orientada" a usar um bota para pisar no inimigo. Essa bizarrices influenciam quem não tem uma base bíblica.
É preciso viver e pregar o evangelho integral. Jesus Cristo vem buscar uma igreja, santa, ética, justa e profética e que não se corrompe diante das loucuras dessa era.

Viva o Evangelho! Viva a Palavra! Abaixo as bizarrices!

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Olhando para a aparência

Vivemos tempos difíceis. O poder da mídia transformou a sociedade em um produto midiático; somos o que aparentamos ser e não o que fato somos.
A moda só vende se estiver na novela da Globo, a música só faz sucesso se fazer parte da trilha da novela ou cair na rede, as girias mudam de acordo com a propagação da mídia. Somos escravos de um sistema avassalador.
Por outro lado, somos bombardeados constantemente pela propaganda. É muito fácil comprar. Paga-se em até 90 meses ou mais. Na hora em que as faturas das lojas e dos cartões acumulam-se gritamos por Jesus, pedimos socorro, mas dificilmente solicitamos conselhos a Ele quanto ao que comprar ou vender. Levamos a vida como queremos, mas no desespero, clamamos em oração, vigilias e jejuns.
Vivemos tempos difíceis. Houve uma época em que o nome da família era referência, depois passamos a ser julgados pelo que tínhamos e hoje pelo que aparentamos ter. Por isso a sociedade corre desesperadamente atrás de "bens materiais". É a pressão do dia-a-dia.
Para estes dias em que somos julgados e julgamos pelas aparência é bom lembrar que a sociedade no temp ode Cristo também não o comprendeu pois não julgava sua mensagem e sim as aparências."Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre.E isto disse ele do Espírito que haviam de receber os que nele cressem; porque o Espírito Santo ainda não fora dado, por ainda Jesus não ter sido glorificado.Então muitos da multidão, ouvindo esta palavra, diziam: Verdadeiramente este é o Profeta.Outros diziam: Este é o Cristo; mas diziam outros: Vem, pois, o Cristo da Galiléia? Não diz a Escritura que o Cristo vem da descendência de Davi, e de Belém, da aldeia de onde era Davi? Assim entre o povo havia dissensão por causa dele. João 7: 38-43".
Talvez você esteja apenas seguindo o curso do mundo. É hora de parar e olhar para Jesus - não aparentemente - mas com profundidade e reconehcer que somente Ele é a fonte da felicidade!

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Os fanáticos de "Gezuis"

O ótimo escritor Pr. Renato Vargens - renatovargens.blogspot.com - trata o assunto com propriedade. Os evangélicos são peritos em criar lendas que com a dimensão da internet transformam-se em "verdades absolutas".
Milhares de fitas k-7 e discos de vinil foram vendidos com o depoimento de um ex-bruxo de Xuxa. Recentemente a apresentadora Xuxa foi alvo de mais uma campanha pela internet por ter colocado o nome de sua filha de Sasha em homenagem a satanás.
Os baluartes do Evangelho fundamentam sua argumentação em uma frase supostamente escrita no Muro das Lamentações que dizia: “bey guanaes lavva tora ju SASHA", cuja intrepretação dos LOUCOS DE GESUIZ é “que Deus nos proteja do SATÃ." A frase em questão jamais poderia significar “que Deus nos proteja de satã” , mesmo porque, não existe uma palavra sequer na frase que possa ser traduzida por “Deus” , além obviamente de que a palavra satã no hebraico é satan ou shatan e nunca sasha (na verdade mesmo a palavra sasha não existe no hebraico).
Deixem a Xuxa em paz! Se ela fez ou não pacto com o demo vai prestar contas com Deus, no Dia do Juízo. E, se ela não o fez e foi escandalizada pelos Fanáticos de Gesuiz, eles vão prestar contas de sua alma.
O mesmo raciocínio vale para a Disney. Milhares de CDs e DVDs foram vendidos afirmando que a empresa tem pacto com o demo. O que os cristãos tem a ver com essa história? É só ler mais a Biblia e assistir menos filmes. É só ter mais comunhão com Deus e evitar conversas profanas, seguindo o ensinamento de Paulo. "Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus" - I Coríntios 10:31)
Tem razão o Pr. Renato, os ghostbusters estão em todos os lugares procurando "visagens e profetadas", saltando de igreja em igreja atrás de uma "nova (?) unção", procurando ver o Diabo e não a Jesus. É assustador o fato de que o adversário de nossas almas receba tanta atenção por parte dos cristãos. Em alguns dos cultos evangélicos o diabo é entrevistado, dá dicas espirituais e em alguns casos até prega. Em um culto de Ceia, em uma tradicional igreja pentecostal, uma senhora, possessa, levantou e tomou o lugar do pastor e apontou um por um dos pecadores da igreja, inclusive alguns profetas - fofoqueiros e linguarudos - que xeretavam a vida dos irmãos. Literalmente acabou com o culto intimando o pastor - que propagava em todos as reuniões que expulsar demônio era com ele - a expulsar os demônios da vida dela.
É tempo de cuidarmos da sã doutrina, da vida em santidade, possuíndo nosso vaso em honra. Chega de meninice espiritual. Os valores do reino de Deus precisam ser resgatados, a Bíblia necessita novamente ocupar a centralidade de nossa fé, e o evangelho de Cristo pregado com graça, sabedoria e poder.
"Acredito piamente que os conceitos pregados pelos reformadores precisam ser resgatados e proclamados a quantos pudermos, até porque, somente agindo desta forma poderemos sair deste momento preocupante e patológico da igreja evangélica brasileira" (Pr. Renato Vargens).

sexta-feira, 4 de junho de 2010

A simplicidade do Evangelho

O capítulo 12 do evangelho de Mateus, relata a simplicidade de Jesus expondo a arrogância dos mestres da lei e dos fariseus de seu tempo. As autoridades religiosas censuravam-no constantemente. São diversos os exemplos, ficamos com alguns.
Os seguidores de Jesus colhiam e comiam espigas no dia considerado sagrado. Os fariseus reclamaram: “Eis que os teus discípulos estão fazendo o que não é lícito no sábado” (Mateus 12.2). Jesus responde dizendo que a misericórdia era mais importante do que o sacrifício. Diante da cura de um enfermo em plena sinagoga, demonstram a ausência de misericórdia: “É lícito curar no sábado?” (vs. 10). Quando Jesus libertou um opresso das amarras dos demônios que o atormentavam, os escribas e fariseus blasfemaram: “Este não expulsa os demônios senão por Belzebu, príncipe dos demônios” (vs. 24). Por último, pediram ao Mestre que fizesse algum sinal (vs. 38). Cristo responde indiretamente, que o principal sinal seria a sua própria ressurreição – mas advertiu que, mesmo assim, eles continuariam incrédulos.
Jesus foi perseguido pelos clérigos porque a sua mensagem mostrava a verdadeira face de suas ações. Os líderes judeus sobrecarregam o povo com obrigações sem sentido, criando um sistema religioso que mantivesse seu poder e seus privilégios. Jesus não tinha dificuldades com a lei mosaica, instituída por Deus. O incômodo do Mestre era com os apetrechos e pesos acoplados à lei. Sua proposta era resgatar o real sentido das ordenanças divinas – e ele a expressou com uma proclamação antológica: “Vinde a mim vós que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei". A religiosidade sobrecarrega, enquanto que a mensagem de Jesus alivia.
Dois mil anos se passaram, e quando analisamos o cristianismo que temos vivido, percebemos que também nós, à semelhança daqueles fariseus e doutores da lei, temos posto tantos apetrechos no Evangelho que a prática de nossa fé se torna pesada e confusa. A Igreja Evangélica coloca sobre os crentes um fardo de regras e obrigações difíceis de suportar.

É necessário pensar no que de fato é a experiência do Reino de Deus e no que é simples ornamento. Podem ser belos, úteis, justificáveis, funcionais e bem intencionados, no entanto, não é isso a essência da vida cristã. As estruturas eclesiásticas não são a Igreja. As coisas que construímos para facilitar a divulgação da fé não podem ser confundidas com o próprio Evangelho. Pastores vivem tentados a impressionar os ouvintes com o poder das suas palavras através de técnicas de oratória.Não é falar bonito que convence, mas o poder de Deus.
Alguns líderes pensam que espiritual é tudo que é apresentado numa roupagem exótica e excêntrica. Louvor extravagante? Deve ser bom. Atos proféticos? Atraem o público. Orações poderosas de grandes homens de Deus? São bons recursos de marketing. Em decorrência desse pensamento, práticas espirituais como o estudo da Bíblia, oração sistemática, serviço cristão e comunhão são vistos como traços da tradição que não provocam entusiasmo.
O templo, as organizações eclesiásticas, a liturgia, os programas e as atividades não são em si o Evangelho. É possível viver o Evangelho sem se envolver com essas estruturas eclesiásticas, assim como é possível estar totalmente envolvido com elas e não conhecer a Cristo.
É preciso viver Deus na Igreja. Esgota-se quem carrega os apetrechos da fé. Talvez a confissão de pecado que tenhamos que fazer como Igreja cristã seja por ter tirado Deus do centro e posto em seu lugar as coisas referentes a ele. O Espírito Santo pode agir dentro das estruturas que criamos, mas age também a despeito delas. Por isso, não é aconselhável que se baseie a vida em nome de uma denominação, mas é coerente que aqueles que têm crido entreguem-se por completo ao Senhor, a fim de que o Evangelho frutique em sua vida e também no dia a dia da comunidade.

terça-feira, 25 de maio de 2010

A desintegração familiar

A morte de um menino de cinco anos em um acidente de trânsito na cidade de Rio Grande, interior gaúcho, revela a deterioração dos relacionamentos familiares. Chegamos a um momento caótico de permissividade sem precedentes.
O acidente foi causado pelo condutor do veículo, um garoto de 15 anos, padastro do menino e pai do bebê esperado pela mãe da vítima, de 32 anos, no oitavo mês de gravidez.
Um garoto de 15 anos, padastro de uma criança de cinco anos e pai de uma outra criança que está para vir ao mundo, precisa de alguém que cuide dele. Não está preparado para ser o provedor de uma casa, arcar com as responsabilidades psicológicas de ser pai.
A mulher irresponsável, com idade para ser mãe dos três, revela o novo modo de viver de nossa sociedade: o prazer pelo prazer. " Se eu gosto dele o que tem?" Em nome do "gostar" todas as regras sensatas são lançadas no lixo. O hoje é muito mais importante que o planejamento.
A filosofia dessa geração é viver o agora. " O amanhã a Deus pertence", seja lá o que isso signifique.
Se nada for feito, preparem-se para o pior: o aumento da neurose familiar. A nossa oração continua sendo para Deus mudar a disposição dos pregadores: é preciso pregar a Palavra genuína que muda o modo de viver do crente.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

A mesmice do triunfalismo

A cada eleição ouvimos predições dos astrólogos, numerólogos, videntes e profetas do Diabo, que utilizando os meios de comunicação ou a imprensa, anunciam quem será o vencedor do pleito.
É a mesmice de sempre. O mapa astral do candidato A favorece a sua eleição, a não ser que o mapa astral do canditao B, indique o contrário. Nada me surpreende. O mundo jaz no maligno e o povo gosta de ser enganado, afinal "enganando e sendo enganado".
O que me surpreende são os profetas da prosperidade, os que só falam coisas boas e agradáveis aos ouvidos, cujas mensagens visam resolver os problemas do homem, mas não atingem seu coração nem o transformam.
Nos últimos anos convivemos com os apóstolos e profetas que vendem a mensagem da fé em troca de gordas recompensas. Um Balaão apócrifo, que nem mesmo a jumenta consegue alertá-lo. Agora surgiram os apóstolos e profetas que aprenderam a técnica de levantar dinheiro em suas ministrações. Provocam comichões nos ouvidos, atiçam a curiosidade e têm uma mensagem revestida de uma aura de piedade, quando na verdade agem como lobos devoradores no meio do rebanho em todas as denominações.

Esses pregadores que vendem CDs mal gravados, com mensagens ao preço de um CD de um cantor, apostilas e livros a preços exorbitantes, mais caros que os livros de editoras seculares, provocam-me um asco. E vendem unção! Sim, porque a unção deles tem preço! "O profeta de Deus abençoará a sua vida", desde que a oferta seja gorda.
Porém, a "unção" não leva para a cruz. Não transforma a vida, não muda o coração pois são superficiais, atingem somente o ouvido. " Como ouvirão se não há quem pregue?".
A minha oração é pela misericórdia de Deus. A igreja precisa de palavras que mudem a vida e tragam arrependimento. Chega de triunfalismo!

domingo, 11 de abril de 2010

Panis et circenses

Vivemos um momento crucial na vida evangélica brasileira. Estamos no limiar de um avivamento. Deus tem manifestado a sua presença na vida de muitos que não conseguem viver mais na hipocrisia do evangelho do espetáculo. Assim como a sociedade é norteada pela mídia, a igreja passou a sustentar-se pelas regras do espetáculo, alguns infelizmente, um circo mambembe.
A antiga expressão latina, diz que se o povo tiver pão e circo (panis et circenses) tudo estará bem. Não importa se a vida política, religiosa e ética está capenga, claudicante... desde que haja um pouco de alimento e riso, tudo estará bem.
Para muitos cristãos desde que o "cultus" seja um espetáculo não há necessidade da presença de Deus. Voltam para suas casas entorpecidos pelas músicas, a palavra que não confronta e os objetos sagrados ( sal, óleo, ramo, lenço ungido, etc...) Iludem-se com a pantomínia, com as mágicas nos púlpitos.
Na sua imensa misericórdia, Deus, tem levantado um povo remanescente que não quer impor conceitos, criar divisões ou implantar denominações, mas sim viver o Evangelho na sua simplicidade, andando de casa em casa e pregando a Palavra - ao invés de disputar espaço nos púlpitos - curando os enfermos - ao invés de oferecer espetáculos de milagres - e orando em todo o tempo.
Que Deus tenha misericórdia de Nossa Nação e daqueles que pensam que crescimento é apenas numérico.

sábado, 6 de março de 2010

O "novo" Homem

Com a crise da Fé entre os homens - basta contabilizar a frequencia na igreja - surgem movimentos anacrônicos que procuram trazer os homens para mais perto de Deus. Um desses movimentos é os "Godmen". O jornal Los Angeles Times apresenta os "GodMen" (Homens de Deus), como um ministério que pretende apresentar os homens ao cristianismo rústico. O movimento, porém, parece mais rústico do que cristão quanto a visão da masculinidade.

A verdade do movimento é: seja líder, agradeça a Deus pela testosterona e seja um verdadeiro macho. Nos encontros são formuladas regras para que o homem exerça a sua liderança, como por exemplo: " Nº 1: Aprenda a usar o assento da privada. Você já é uma garota crescida. Se está erguido, abaixe.", destinada a doutrinar a mulher sobre quem manda em casa.

Um homem de verdade honra as mulheres - especialmente sua esposa. A verdadeira masculinidade é marcada por regras de convivência mútua e por princípios de respeito, não por grosseiras "regras para verdadeiros homens" que deveriam ser embaraçosas para todos os envolvidos.

A reportagem cita, por exemplo, o caso de Eric Miller, um operário da construção civil. Ele admite que sua mulher não ficou muito satisfeita quando ele saiu sozinho numa viagem para um acampamento alguns fins de semana depois da conferência GodMen, no último outono."Ela estava um pouco apreensiva, pois temos um bebê," ele relata. "Ela disse, 'Eu preciso da sua ajuda por aqui.' "Miller, 26 anos, recusou-se a ceder: "Eu devo ser o líder da família."

A verdadeira masculinidade cristã é demonstrada no cumprimento dos papéis estabelecidos por Deus para o homem: ser marido, pai, líder, servo, mestre, protetor e provedor. Verdadeiros homens cristãos são aqueles que cresceram até serem homens maduros, não aqueles que envergonham a igreja e confundem o Evangelho com exibições de mau comportamento adolescente.

O "novo" homem não passa de uma velha fórmula rude, humanista e diabólica que busca a destruição dos lares e autoafirmação de umamasculinidade antibíblica.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Ouvir a voz de Deus

Ouvir a voz de Deus é um privilégio. Não há nada mais sublime para o homem que desfrutar da intimidade com o Pai. Infelizmente, nem todos desejam pagar o preço da intimidade: gastar tempo e viver a Palavra diariamente.
Muitos querem ouvir a voz de Deus. Bradam no culto: "Fala Deus! Fala que o teu servo ouve!" Porém, tem uma vida rasa, sem conhecimento da Palavra de Deus. Não desfrutam da intimidade do Pai. Precisam ouvir a voz de homens, tal como Israel preferia ouvir Moisés que o próprio Deus. Talvez por isso as "profetadas" prosperam.
Outros cantam emocionados: " Quero atrair o teu coração. Mostra-me tua glória! Revela-me tua face!" É como se Ele pudesse ser atraído até nós, meros humanos, criaturas suas. A nossa adoração está centrada no homem e não em Deus. É a criatura "ordenando" ao criador.
Para ouvir a voz de Deus é preciso desfrutar da intimidade com Ele. Conhecer a sua voz, gastar tempo na oração e no devocional. Viver o evangelho diariamente.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

O novo Santo dos Santos

A tradição pentecostal brasileira - falo apenas do que conheço - criou duas classes de crentes: os ungidos que sobem ao púlpito e os demais. Aos ungidos todas as benesses e aos demais a disputa para conseguir subir de posição eclesiástica.
Essa distinção entre crentes da mesma igreja tem levado a uma disputa desenfreada pelo poder. Ora, que diferença há entre participar do canto congregacional e o cantar no coral? Ou, que diferença há entre entoar um hino avulso e participar do Ministério de Louvor? Nenhuma, exceto, pelo poder de atração que o púlpito exerce.
O púlpito virou um manto sagrado, a tal ponto, que em muitas igrejas é considerado intocável: o novo Santo dos Santos. É ali que os ungidos - nem sempre por Deus - e escolhidos pelo pastor demonstram as suas habilidades musicais ou de oratória, e às vezes, nenhuma.
O exibicionismo chegou a tal ponto que se o presbítero ou evangelista não for convidado para subir ao púlpito vai para casa irado porque foi preterido. Sem contar as dezenas de saudações - o Silvio Santos passa vergonha - e hinos avulsos, todos com o objetivo de "dar oportunidade aos irmãos" que estão no púlpito. E o restante da congregação? Para essa resta apenas assistir o culto, sim pois não há participação.
A programação é um rito. Segue sempre o mesmo estilo, sem oportunidades para o Espírito Santo mudá-la. Somos cada vez mais evangélicos católicos. Por ironia, os católicos, querem transformar suas missas em cultos. Na maioria das igrejas a palavra é apenas mais um atrativo, deixou de ser o prato principal. Meia hora de pregação é muito em um culto que dura duas horas. Há sim muita leitura de textos bíblicos e saudações.
Haverá um tempo em que certamente a cruz de Cristo despertará os corações da liderança. O véu que separava o Santo dos Santos foi rasgado de alto abaixo, menos em algums denominações. A Ele e só a Ele seja toda a glória e que todo o sofisma caia por terra.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Um choro sincero

Conheço o Pr. David Wilkerson - infelizmente não pessoalmente, mas através de suas obras - desde a adolescência quando li A Cruz e o Punhal. Sua trajetória ministerial é irretocável, sem invencionices e firmada na palavra. Diante de tantos absurdos propagados como obra do Espirito Santo, é preciso que os verdadeiros profetas se levantem com autoridade para denunciar os falsos profetas e apóstolos que buscam tão somente o enriquecimento ilícito, através de promessas de prosperidade.
Nos últimos anos Pr. David tem denunciado a degradação do Evangelho, voltando-se, principalmente para a teologia da prosperidade, um mal que precisa ser extirpado de nosso meio. Há muitos pastores enriquecendo do Evangelho e explorando a Fé dos irmãos.
Quando falamos de unção, a situação é caótica. Tem gente uivando como lobo, dirigindo a congregação incorporando um cachorro, cantando hinos de louvor ao dinheiro. São situações tão degradantes que remetem ao piores momentos de Israel, quando sacrificava seus filhos aos ídolos.
Nossa oração deve ser a dos apóstolos pós prisão: "Agora, pois, ó Senhor, olha para as suas ameaças, e concede aos teus servos que falem com toda a ousadia a tua palavra; enquanto estendes a tua mão para curar, e para que se façam sinais e prodígios pelo nome de teu santo Filho Jesus. E, tendo orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo, e anunciavam com ousadia a palavra de Deus" - Atos 3: 29-31.

Por motivos técnicos não consegui postar aqui o vídeo. O endereço está aí abaixo. Assista!
assista o vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=0LeQOAKCz70&feature=related

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

O Futebol, nova religião?

O Futebol é o tema do ano. Pela primeira vez o continente africano sedia um evento esportivo mundial: a Copa do Mundo. O Brasil, mais uma vez, é o favorito para conquistar o título.
O brasileiro tem uma predileção especial pelo futebol. Dizem até que o brasileiro nasce com a bola grudada no pé. Millor Fernandes, genial frasista brasileiro, declara: "O futebol é o ópio do povo e o narcotráfico da mídia". Como entender a massa ensandecida que apoia o seu time, chora nas derrotas, vibras com as vitórias, derruba e consagra jogadores? O âmago é a paixão.
O torcedor é um sujeito apaixonado. É capaz de dormir no relento, com frio, para conseguir um ingresso para ver o jogo do seu time. Frequenta banheiros fétidos, arquibancadas em péssimas condições de preservação e sujeita-se a ser pisoteado pela massa, mas não deixa de ir ao estádio.
O futebol virou uma nova religião. Os clubes brasileiros - os europeus já descobriram o filão faz muito tempo - exploram a reação apaixonada do torcedor lançando milhares de produtos com a sua marca. Há pessoas que pintam toda a casa da cor do clube, emblemam o carro com o escudo do seu time e se a mulher ou os filhos discordarem de suas atitudes ele fica com a sua paixão.
O futebol virou uma religião. Chegará o dia em que as igrejas primeiro consultarão o calendário do campeonato brasileiro para depois marcar a hora do culto. Sim, pois os cristãos não são menos fanáticos que os demais torcedores.
Muitos que reclamam do desconforto das cadeiras da igreja não incomodam-se com a dureza da arquibancada. Não frequentam vigilias de oração, mas fazem vigilias em aeroportos ou em frente a hoteis para ver o seu ídolo. Não leem a Bíblia pois o tempo é curto mas assistem todas as partidas possíveis pela televisão. A oração é penosa porque falta conteúdo: eu não sei orar. Mas conhece todas as escalações de sua equipe.
A relação do cristão com o futebol está em cheeque. Paulo alerta: "Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra". A paixão pelo futebol não pode competir com a paixão por Jesus. Não se pode servir a dois senhores. Onde está o nosso tesouro alí estará o nosso coração.
A minha oração é para que os cristão tenham uma relação saudável com o futebol, assim como devemos ter em relação a todas as circunstâncias da vida. Caso contrário, se Jesus retornar em meio a uma final de campeonato muita gente vai ficar com a bandeira do seu time na mão.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

SAINDO DE FÉRIAS

Pastor também tem férias. Não há como conviver o ano sem uma pitada de descanso. Entre as coisas mais gratas que me aconteceram no segundo semestre de 2009 está o contato que tive com cada um de vocês através do Blog. Foram novas experiências, ainda estou pegando à mão. Prometo que em 2010 serei mais presente. Teremos ótimas novidades. Nada adianto para não estragaras surpresas.
Convidem os seus amigos para compartilharem deste espaço. Um Feliz 2010 em Cristo.