sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

“Oh, varão, tem fogo aí?”,

A internet está repleta de situações hilárias e tristes. São vídeos e mais vídeos, postados por crente e incrédulos, com o objetivo único de ridicularizar o Evangelho e os evangélicos. Sei, algumas aberrações cometidas nos púlpitos são histriônicas e muitos dos nossos líderes sofrem de TPH- Transtorno de Personalidade Histriônica, porque deixaram de viver o Evangelho e passaram a transmitir a "papagaiadas" de outros líderes, igualmente doentes.
Nada, porém, é mais confuso para o incrédulo, que as expressões crentês. Nos transformamos em um gueto cultural. As estatísticas mostram que os crentes, depois de dois anos de conversão e, em algumas igrejas mais radicais em paena seis meses, deixam de evangelizar. Não conseguem compreender e não são compreendidos pelos incrédulos. O que é para o não crente: "Queima o vaso, Senhor! Hoje, esse púlpito vai pegar fogo! O varão de guerra vai entrar nesse lugar! O shofar vai introduzir a presença de Jeová!" e, outras expressões corriqueiras. Nada. Por isso Paulo preferia falar meia dúzia de palavras de forma inteligente que um sermão repleto de expressões evangélicas.
Encerro o texto, com uma história que poderia acontecer em qualquer templo evangélico. O pastor fervoroso, grita do púlpito:
- Oh, varão, tem fogo aí?
A igreja delira. Ele torna a perguntar:
Oh, varão, tem fogo aí?
Um visitante solícito, levanta, dirigi-se ao púlpito e oferece um isqueiro:
- Pastor, só tenho um isqueiro, serve?

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Os felizes

Os evangélicos vêm sendo chamados, injustamente, de homofóbicos por não aceitarem a ditadura gay. Vivemos um momento perigoso, onde, sutilmente, a mídia propaga mentiras sobre os evangélicos. Não somos e jamais seremos homofóbicos. Somos sim a favor da liberdade de proclamar o Evangelho, livre das mazelas autoritária do Estado e o seu poder dominador.
O astro Ricky Martin (homossexual assumido) ganhou generosos espaços na mídia, quando assumiu ser gay. No entanto, nenhum colunista sério da grande mídia, ousou refutar a declaração do cantor à Revista Veja: “Quero mais é que eles [seus filhos] falem a seus amigos: ‘Meu pai é gay e ele é muito legal. Seu pai não é gay. Triste o seu caso’. Quero que eles sintam orgulho em fazer parte de uma família moderna”.
Ora. Ricky foi preconceituoso, discriminador e heterofóbico. Afirmou com todas as letras que ser moderno é pertencer a uma família homossexual. Que ele queira isso para os seus filhos, é um direito dele. Não posso e não devo condená-lo pelas suas escolhas. Agora, afirmar que ter uma família heterossexual é ser infeliz, é um disparate sem procedentes.
A julgar pelo andar da carroça, qualquer dias, teremos vergonha de dizer que somos hetero. Precisamos de paciência e oração para andar neste mundo "moderno" que defnde o direito das minorias, mas esquece que a maioria precisa ser respeitada.
Felizes são os que encontram em Cristo alívio para a sua alma e cura para as suas neuroses. Deus é amor e a todos ama indistintamente.