sábado, 20 de agosto de 2011

LIVRE PARA SERVIR

Jesus combateu com firmeza toda forma de hipocrisia, de mentira, de politicagem, de corrupção e de comércio no meio religioso. Se Ele, corporalmente estivesse aqui, certamente espantaria a chicotadas muitos dos pastores e apóstolos que enganam e aprosionam a alma do povo.
Um sentimento que hoje tenho e que guardo no coração é o de LIBERDADE.

Sinto-me livre para falar e viver a verdade e discordar das pregações que nada acrescentam, pelo contrário, transformam a benção em maldição.

Sinto-me livre para amar o próximo e também amar quem não me ama, suportando as afrontas e perseguições por escolher viver piamente em Cristo (II Timóteo 3.12).

Sinto-me livre para considerar tudo como perda, pela sublimidade do conhecimento de Cristo (Filipenses 3.8). Não amando o mundo o que nele há, mas amando a Cristo sobre todas as coisas, inclusive sobre a mim mesmo.
Sinto-me livre para me contentar com o que tenho (I Timóteo 6.8), pois sei que o que tenho é expressão da misericórdia de Deus sobre a minha vida e não fruto das barganhas espirituais em centenas de templos ditos evangélicos.
Sinto-me livre para viver o Evangelho, não deixando a congregação - mas, orando em todo o tempo para que Deus purifique a sua Igreja - e exortando em palavras e ações na busca da santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor.

Sinto-me livre para viver nesse tempo de loucuras e "diabrices", porque esse é o tempo que Deus me deu para lançar a semente.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Os desigrejados II

Não costumo responder, através de artigos, os comentários dos leitores do blog. Não poderia, porém, deixar de comentar a resposta de James, ao artigo anterior sobre o mesmo assunto.
Com uma virulência que faz mal a Igreja - o Corpo de Cristo, bem entendido e não às denominações - James, inicia o seu ataque contra os pastores, afirmando que não precisa viver de salário de Pastor e nem de igreja. Estranha a afirmação. A Biblia não proíbe pagar salários a um pastor - Paulo afirma que digno é o obreiro do seu salário, embora, como eu - pastor de tempo não integral que trabalha 10 horas por dia de segunda à sábado e não dependo do salário da Igreja - tirava o sustento de sua profissão. E, também não vivo de igreja - devo deduzir dessa afirmação que não vive da igreja denominacional - mas da graça de Cristo. Também, não compreendi, James, a frase: " E ainda não morri de fome, e meus seis filhos vivem perfeito e com a graça de Deus"
Em determinado momento, indaga: será que estou falando grego? Não está, James, o que é uma pena, senão refletiria mais sobre o real significado da congregação. Pelo menos na igreja onde pastoreio, ensino, e incentivo os membros a viverem o Evangelho de Cristo e não o Evangelho da Igreja Batista - que não existe. A congregação, porém, é importante para a comunhão, para o apoio múto e para o culto congregacional e a intercessão coletiva.
Ah sim para encerrar, o apóstolo Paulo foi o maior fundador de igrejas, em diferente locais e, todas elas foram pastoreadas por líderes treinados por ele.
Nós, pastores, não estamos com medo dos desigrejados. Pelo contrário, queremos manter comunhão com eles. E, se me permite afirmar, quando discordo em amor dos desigrejados, não estou contra Deus. Quando você afirma isso, faz com a mesma virulência com que alguns pastores defendem a sua denominação. Ou seja, me desculpe a franqueza. Você está trocando a denominação - que você destesta ou odeia porque é coisa do diabo - pela comunidade dos desigrejados que você defende como "boca de Deus" e única verdade.
Que a multiforme graça de Deus, ilumine a todos que queiram servir a Ele em humildade e amor.

domingo, 24 de abril de 2011

Os desigrejados

É muito comum, em qualquer cidade brasileira, encontrar pessoas que um dia frequentaram uma igreja evangélica. É comum, também, pessoas que foram batizadas viver um vida em completo abandono espiritual. Infelizmente, a porta dos fundos de muitas igrejas, é maior que a porta da frente.
Entendo que a igreja não deve abandonar os "desviados". Como seria a vida da igreja sem o apóstolo Pedro, se Jesus o tivesse abandonado? Se João Marcos não recebsse uma segunda chance quantas alamas deixariam de ser ganhas para Cristo? Essa reflexão precisa ser feita com clareza pela igreja.
Porém, há um movimento muito mais intenso, e, crescendo em velocidade: os desigrejados. São pessoas que não conseguem viver debaixo de uma liderança, não obedecem a Palavra e simplesmente buscam o seu bem com interpretações pessoais da Bibilia.
Esse movimento - que não tem haver com céluas, grupos ou que outro nome possa ter - é paralelo ao trabalho da igreja. Foge das denominações como o diabo foge da cruz. A imensa maioria é formada por pessoas que não desejam nenhum tipo de compromisso cristão.
É um movimento que fala manso, aponta erro de pastores e de denominações e se autodenomina: o retorno à igreja primitiva. "Esquecem" que a igreja primitiva se reunia em casas e no templo, diariamente.
Não caia no erro de abandonar os propósitos de Deus em tua vida. Ande com Deus, buscando N´Ele, inclusive, onde você congregar.
Na Paz do Nosso Senhor Amado, o Noivo que ama a sua Noiva e espera ansiosamente pelas Bodas.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

“Oh, varão, tem fogo aí?”,

A internet está repleta de situações hilárias e tristes. São vídeos e mais vídeos, postados por crente e incrédulos, com o objetivo único de ridicularizar o Evangelho e os evangélicos. Sei, algumas aberrações cometidas nos púlpitos são histriônicas e muitos dos nossos líderes sofrem de TPH- Transtorno de Personalidade Histriônica, porque deixaram de viver o Evangelho e passaram a transmitir a "papagaiadas" de outros líderes, igualmente doentes.
Nada, porém, é mais confuso para o incrédulo, que as expressões crentês. Nos transformamos em um gueto cultural. As estatísticas mostram que os crentes, depois de dois anos de conversão e, em algumas igrejas mais radicais em paena seis meses, deixam de evangelizar. Não conseguem compreender e não são compreendidos pelos incrédulos. O que é para o não crente: "Queima o vaso, Senhor! Hoje, esse púlpito vai pegar fogo! O varão de guerra vai entrar nesse lugar! O shofar vai introduzir a presença de Jeová!" e, outras expressões corriqueiras. Nada. Por isso Paulo preferia falar meia dúzia de palavras de forma inteligente que um sermão repleto de expressões evangélicas.
Encerro o texto, com uma história que poderia acontecer em qualquer templo evangélico. O pastor fervoroso, grita do púlpito:
- Oh, varão, tem fogo aí?
A igreja delira. Ele torna a perguntar:
Oh, varão, tem fogo aí?
Um visitante solícito, levanta, dirigi-se ao púlpito e oferece um isqueiro:
- Pastor, só tenho um isqueiro, serve?

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Os felizes

Os evangélicos vêm sendo chamados, injustamente, de homofóbicos por não aceitarem a ditadura gay. Vivemos um momento perigoso, onde, sutilmente, a mídia propaga mentiras sobre os evangélicos. Não somos e jamais seremos homofóbicos. Somos sim a favor da liberdade de proclamar o Evangelho, livre das mazelas autoritária do Estado e o seu poder dominador.
O astro Ricky Martin (homossexual assumido) ganhou generosos espaços na mídia, quando assumiu ser gay. No entanto, nenhum colunista sério da grande mídia, ousou refutar a declaração do cantor à Revista Veja: “Quero mais é que eles [seus filhos] falem a seus amigos: ‘Meu pai é gay e ele é muito legal. Seu pai não é gay. Triste o seu caso’. Quero que eles sintam orgulho em fazer parte de uma família moderna”.
Ora. Ricky foi preconceituoso, discriminador e heterofóbico. Afirmou com todas as letras que ser moderno é pertencer a uma família homossexual. Que ele queira isso para os seus filhos, é um direito dele. Não posso e não devo condená-lo pelas suas escolhas. Agora, afirmar que ter uma família heterossexual é ser infeliz, é um disparate sem procedentes.
A julgar pelo andar da carroça, qualquer dias, teremos vergonha de dizer que somos hetero. Precisamos de paciência e oração para andar neste mundo "moderno" que defnde o direito das minorias, mas esquece que a maioria precisa ser respeitada.
Felizes são os que encontram em Cristo alívio para a sua alma e cura para as suas neuroses. Deus é amor e a todos ama indistintamente.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Não sou piolho

Vivemos um período de mudanças em valores e conceitos em todas as áreas do conhecimento humano. O cristianismo, infelizmente, não escapa a regra. Sutilmente as mudanças entraram nas igrejas transformando a forma de pensar, principalmente dos jovens.
Muitos cristão estão mais preocupados com a opinião do mundo do que com a de Deus. A igreja está tão preocupada em agradar o mundo que a contextualização do Evangelho deturpou a sua missão: " salvar alguns do fogo".
O principal alvo de Paulo ao tornar-se escravo de todos não era vencer um concurso de popularidade, mas sim ganhar os escravos para Cristo. Paulo não queria tornar o Evangelho popular, mas sim ganhar para Cristo os seus ouvintes.
Infelizmente para que o propósito de alguns pregadores é divertir os outros. Pregam um Evangelho light que não provoque inquietação em seus ouvintes. As pessoas vão para casa satisfeitas com uma boa história, uma boa música, mas vazias da graça de Deus.
O crescimento da igreja passou a ser pragmático: medido em números de audiência e "conversões", não em transformação de vidas. Os programas são voltados para atrair a atenção dos "igrejeiros". A máxima parece ser: " vamos dar um pouco de entretenimento, senão o mundo dá".
Passamos a ter medo da concorrência com o mundo que jaz no maligno. Está na hora do cristão verdadeiro, convertido, levantar a sua voz e proclamar que é livre. Livre do pensamento dos outros, afinal, não somos piolhos para andarmos pela cabeça dos outros.
Trocar a Palavra por entretenimento produzirá uma multidão de alienados espirituais que não conhecem a Cristo e o Poder transformador do Evangelho.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

É proibido fumar

O velho refrão do Roberto Carlos, por muitos anos foi apenas uma bandeira das igrejas evangélicas. Hoje, o Ministério da Saúde investe milhões em campanhas contra fumo.
Desde que foram implantadas no Brasil, a partir do século 19, as igrejas evangélicas de missão eram contrárias ao fumo. Antes de ser batizado em uma igreja batista, metodista ou presbiteriana o fiel deveria deixar os vícios, como se dizia à época. As igrejas pentecostais passaram a adotar a mesma prática quando aportaram no Brasil.
Ridicularizados, os crentes eram alvo frequentes de agressões verbais e físicas, principalmente no interior do país, onde o clero católico dominava. Os crentes eram chamados de fanáticos porque pregavam a abstenção do fumo, entre outros vícios.
Hoje, é incalculável a economia do Estado com a decisão das igrejas evangélicas, além de salvar vidas. Quanto o Estado economizou em não precisar pagar tratamento para os crentes que abandonaram o vício? Essa é uma dívida que a sociedade brasileira tem para com os evangélicos.
Portanto, como diz o Roberto. " É proibido fumar". As igrejas continuam discipulando os seus membros e o Estado torrando o dinheiro dos nossos impostos para estancar a sangria do SUS.