quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Não sou piolho

Vivemos um período de mudanças em valores e conceitos em todas as áreas do conhecimento humano. O cristianismo, infelizmente, não escapa a regra. Sutilmente as mudanças entraram nas igrejas transformando a forma de pensar, principalmente dos jovens.
Muitos cristão estão mais preocupados com a opinião do mundo do que com a de Deus. A igreja está tão preocupada em agradar o mundo que a contextualização do Evangelho deturpou a sua missão: " salvar alguns do fogo".
O principal alvo de Paulo ao tornar-se escravo de todos não era vencer um concurso de popularidade, mas sim ganhar os escravos para Cristo. Paulo não queria tornar o Evangelho popular, mas sim ganhar para Cristo os seus ouvintes.
Infelizmente para que o propósito de alguns pregadores é divertir os outros. Pregam um Evangelho light que não provoque inquietação em seus ouvintes. As pessoas vão para casa satisfeitas com uma boa história, uma boa música, mas vazias da graça de Deus.
O crescimento da igreja passou a ser pragmático: medido em números de audiência e "conversões", não em transformação de vidas. Os programas são voltados para atrair a atenção dos "igrejeiros". A máxima parece ser: " vamos dar um pouco de entretenimento, senão o mundo dá".
Passamos a ter medo da concorrência com o mundo que jaz no maligno. Está na hora do cristão verdadeiro, convertido, levantar a sua voz e proclamar que é livre. Livre do pensamento dos outros, afinal, não somos piolhos para andarmos pela cabeça dos outros.
Trocar a Palavra por entretenimento produzirá uma multidão de alienados espirituais que não conhecem a Cristo e o Poder transformador do Evangelho.